quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Osteoartrite

O que é?
Osteoartrite é uma doença das articulações caracterizada por degeneração das cartilagens acompanhada de alterações das estruturas ósseas vizinhas. 
As mais atingidas são as articulações das mãos, joelhos, coxofemurais e da coluna. Um dos sinais da enfermidade é o aumento de conteúdo líquido no interior do tecido cartilaginoso em uma ou mais articulações. Osteoartrite é a mais comum das doenças reumáticas que se manifesta em ambos os sexos. A intensidade das queixas aumenta progressivamente com a idade.
Causas
Em boa parte dos casos, não se conhecem as causas da osteoartrite primária ou idiopática, mas sabe-se que obesidade, esforços físicos repetitivos e esportes como o nosso futebol e o futebol americano são fatores de risco para doença. Já os quadros de osteoartrite secundária instalam-se como consequência de traumas, doenças reumatológicas inflamatórias, necrose óssea, injeções intra-articulares repetidas de cortisona, doenças congênitas do esqueleto, doenças metabólicas e endócrinas, e de enfermidades em que haja comprometimento dos nervos periféricos, por exemplo.
Sintomas
Os sintomas da osteoartrite podem permanecer leves ou mesmo desaparecer por longos períodos. O mais importante é a dor nas articulações, que costuma ser de instalação insidiosa e aumentar de intensidade no decorrer dos anos. Caracteristicamente, nas fases iniciais da doença, ela surge com o movimento e vai embora com o repouso. Enrijecimento e diminuição da mobilidade articular estão também entre os sinais possíveis da osteoartrite.
Tratamento
Não existe tratamento que retarde a evolução ou reverta o processo patológico que conduz à osteoartrite, mas o condicionamento físico através de exercícios aeróbicos é uma medida importante para controle dos sintomas. Na verdade, o principal objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e permitir que os portadores levem vida normal, sem dor ou limitações de movimento. Para tanto, a indicação de analgésicos é útil, embora sua ação seja pouco duradoura. Já o uso de anti-inflamatórios não esteroides deve  restringir-se à eventualidade de instalar-se um quadro inflamatório no local.
Em casos selecionados, o tratamento é cirúrgico. As intervenções mais frequentes são: artroplastia (substituição parcial ou total da parte destruída por uma prótese), artrodese (fusão cirúrgica de dois ossos, usada principalmente na coluna), osteoplastia (retirada e limpeza cirúrgica da parte óssea deteriorada) e osteotomia (mudança do alinhamento ósseo através da secção de partes ósseas).

Recomendações
* Repousar por algum tempo durante o dia e depois de atividades
que solicitem a articulação acometida pela osteoartrite;
* Adotar uma postura cuidadosa ao sentar-se, levantar objetos e andar, para evitar posições forçadas que sobrecarreguem as articulações;
* Evitar atividades que promovam impactos repetitivos e carregar pesos;
* Usar sapatos confortáveis que ofereçam boa base de apoio;
* Praticar exercícios isométricos que fortaleçam a musculatura
para conferir estabilidade às articulações;
* Controlar o ganho de peso;
* Usar bengala ou andadores; certamente esses objetos lhe darão maior independência de locomoção;
* Utilizar sempre os corrimãos das escadas e as alças de apoio no banheiro.


Laringomalácia

O que é?

Laringomalácia é a causa mais comum de estridor na infância, sendo responsável por 65 a 75% dos casos de estridor. Acomete mais o sexo masculino numa proporção de 2:1. Essa condição é determinada pela incapacidade laríngea de manter seu lúmen aberto durante a inspiração. O estridor inspiratório é a principal manifestação da doença que é, na maioria das vezes, auto-limitada e se resolve nos primeiros 12 a 18 meses de vida. Contudo, em 10% dos casos é necessária a abordagem cirúrgica, uma vez que a obstrução respiratória pode levar a quadros de dispneia grave, disfagia, retardo no crescimento e apnéia obstrutiva do sono.
Sua etiologia ainda não é conhecida. Várias teorias tentam explicar a etiopatogenia da laringomalácia. A mais aceita, atualmente, diz ser a laringomalácia resultante de uma imaturidade neuromuscular levando a uma hipotonia supraglótica e acarretando a flacidez dessas estruturas durante a inspiração. Outra teoria aponta para uma diminuição da sustentação do arcabouço cartilaginoso. A hipotonia da musculatura laríngea também é citada como possível mecanismo etiopatogênico.

Sintomas
O seu sintoma fundamental é o ruído agudo que as crianças fazem ao respirar. Nos pacientes com laringomalácia o ruído é mais evidente quando a criança inspira. O ruído pode diminuir quando a criança se  deita de barriga para baixo. O mais frequente é que este ruído se in inicie nas três ou quatro semanas de vida. É uma alteração congênita da laringe.Geralmente é um problema benigno que se resolve com o amadurecimento da criança. Produz-se porque durante o desenvolvimento fetal as estruturas da via aérea da criança não se desenvolvem de forma adequada e ao nascer a criança tem uma laringe pouco madura que se colapsa ao respirar.


Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na história clínica e epidemiológica de recém-nascidos e lactentes com estridor inspiratório, que piora com agitação ou choro e melhora durante o sono. Tradicionalmente, a laringoscopia direta é o exame padrão ouro para o diagnóstico do estridor. Como a laringomalácia é o diagnóstico mais comum de estridor e, geralmente, a causa mais benigna, a avaliação dinâmica da laringe através da nasolaringoscopia com endoscópio flexível vem sendo empregada com bons resultados, apesar de não substituir a laringoscopia direta com endoscópio rígido nos casos indicados. A avaliação da imagem endoscópica tem sido, contudo, pouco sistematizada até o presente momento, com fatores de confundimento relacionados à experiência do observador e à variação anatômica inerente do ser humano. Por isso, resta estabelecer de forma controlada quais alterações anatômicas demonstraram ser mais constantes quando avaliadas pela nasofibrolaringoscopia, estabelecendo parâmetros que devem ser avaliados em todo caso com suspeita de laringomalácia. Isto não parece ter sido realizado até o presente momento.
Tratamento
Cerca de 99% dos casos de laringomalácia são um transtorno benigno que se resolve por si só quando a criança cresce e a sua laringe amadurece (por volta dos 2 anos de idade). Se não for assim, terá de se recorrer à cirurgia.

Ruídos do bebê com Laringomalácia


Anemia Hemolíticas


O que é?

A anemia hemolítica é uma doença auto-imune, mais comum entre as mulheres do que entre os homens. É caracterizada pela produção de anticorpos que reagem contra os eritrócitos, que são as células vermelhas do sangue, destruindo-as e produzindo a anemia. Esta doença tem uma evolução muito rápida e na maioria dos casos não se identifica a causa. Seu tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. Também denominada anemia aplástica, doença da hemoglobina S-C ou doença da hemoglobina S-B –talassemia, é uma enfermidade provocada pela redução dos glóbulos vermelhos que transitam pela corrente sanguínea. Esta destruição das hemácias pode ser produzida no interior dos vasos pelos quais circulam – hemólise intravascular – ou em outra parte do organismo – hemólise extravascular.
La <b>anemia hemolítica</b> es un
Este rompimento dos glóbulos pode ocorrer de uma forma menos drástica, até mesmo sem causar maiores problemas ao paciente, ou pode se dar de tal maneira que leva o indivíduo à morte. Esta anemia pode ser classificada de acordo com a sua procedência, ou seja, se ela é contraída por fatores externos ou se é inata.
A doença apenas se expressa no organismo quando a medula óssea não puder, por alguma razão, elaborar uma quantidade suficiente de hemácias que supra o número dos glóbulos eliminados precocemente. Do contrário, mesmo com a quebra destes eritrócitos, a anemia não será instaurada no corpo atingido.
A ruptura das hemácias pode ser desencadeada pela ocorrência de processos infecciosos, por meio de determinados remédios, graças a problemas auto-imunes  e a outros de natureza hereditária. A terapêutica adotada para combater esta enfermidade será escolhida de acordo com o agente que estiver provocando a eclosão deste distúrbio e conforme o tipo de hemólise ocorrida.
A anemia congênita se expressa quando há problemas nas hemácias, nas suas películas exteriores ou no seu conteúdo; no caso de hemoglobinopatias, ou seja, doenças que nascem de defeitos nas hemoglobinas, proteínas contidas nas hemácias; e quando ocorre uma carência de enzimas.
A adquirida é provocada pela incidência de anticorpos, como ocorre nas doenças auto-imunes; por uma resposta negativa ao mecanismo de transfusão de sangue; ou em decorrência de um fracionamento automatizado das hemácias. 

As causas podem incluir vários farmacos, distúrbio auto-imune ou linfoproliferativo subjacente.

Sintomas

Os sintomas da anemia hemolítica são:
* Fraqueza;
* Sensação de desmaio;
* Palidez;
* Falta de apetite;
* Tontura;
* Cansaço;
* Sono;
* Indisposição;
* Dor de cabeça;
* Unhas fracas;
* Pele seca;
* Queda de cabelo;
* Falta de ar;
* Palidez nas mucosas dos olhos e boca;
* Falhas na memória e
* Dificuldades na concentração.

Tipos de AM e Diagnóstico

Existem dois tipos de anemia hemolítica, uma que é ativada por temperatura baixas denominada anemia hemolítica de anticorpos reativos ao frio e outra por temperaturas altas conhecida como anemia hemolítica de anticorpos reativos ao calor. O diagnóstico da anemia hemolítica é feito através de exames ao sangue que identificam anticorpos contra as próprias células do sangue.
. Coagulação intravascular disseminada
. Hemoglobinopatia
. Esferocitose hereditária
. Anemia hemolítica não-esferocítica
. Anemia sideroblástica
. Anemia megaloblástica
Tratamento
Esteróides em altas doses (anticorpos a quente), Imunoglobulina intravenosa (anticorpos a quente). Plasmaférese nos casos graves (anticorpos a quente).
Evitar frio, administrar sangue/líquidos aquecidos (anticorpos a frio).
Esplenectomia para casos refratários ou recorrentes (anticorpos a quente).
Imunossupressão (anticorpos a quente e a frio).
A reação cruzada é difícil devido aos auto-anticorpos, portanto utiliza-se o sangue menos incompatível.
Esplenectoma para os casos refratários ou recorrentes.
Esquemas imunossupressores mais intensivos disponíveis para os casos refratários pós-esplenectomia.

Dica
Como em todos os casos de hemólise extravascular, o ferro é reciclado; assim, múltiplas transfusões acarretam sobrecarga de ferro.

Anemias, Como identificá-las?






quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Anemia Falciforme

O que é?
Anemia falciforme é uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo. Essa condição é mais comum em indivíduos da raça negra. No Brasil, representam cerca de 8% dos negros, mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada também em pessoas de raça branca ou parda.
Sintomas

A anemia falciforme pode se manifestar de forma diferente em cada indivíduo. Uns têm apenas alguns sintomas leves, outros apresentam um ou mais sinais. Os sintomas geralmente aparecem na segunda metade do primeiro ano de vida da criança.
Crise de dor: é o sintoma mais freqüente da doença falciforme causado pela obstrução de pequenos vasos sanguíneos pelos glóbulos vermelhos em forma de foice. A dor é mais frequente nos ossos e nas articulações, podendo, porém atingir qualquer parte do corpo, inclusive mãos e pés. Essas crises têm duração variável e podem ocorrer várias vezes ao ano. Geralmente são associadas ao tempo frio, infecções, período pré-menstrual, problemas emocionais, gravidez ou desidratação;
Icterícia (cor amarela nos olhos e pele): é o sinal mais frequente da doença. O quadro não é contagioso e não deve ser confundido com hepatite. Quando o glóbulo vermelho se rompe, aparece um pigmento amarelo no sangue que se chama bilirrubina, fazendo com que o branco dos olhos e a pele fiquem amarelos;
Infecções: as pessoas com doença falciforme têm maior propensão a infecções e, principalmente as crianças podem ter mais pneumonias e meningites. Por isso elas devem receber vacinas especiais para prevenir estas complicações. Ao primeiro sinal de febre deve-se procurar o hospital onde é feito o acompanhamento da doença. Isto certamente fará com que a infecção seja controlada com mais facilidade;
Sequestro do Sangue no Baço: o baço é o órgão que filtra o sangue. Em crianças com anemia falciforme, o baço pode aumentar rapidamente por sequestrar todo o sangue e isso pode levar rapidamente à morte por falta de sangue para os outros órgãos, como o cérebro e o coração. É uma complicação da doença que envolve risco de vida e exige tratamento emergencial.
Diagnóstico
A detecção é feita através do exame eletroforese de hemoglobina. O teste do pezinho, realizado gratuitamente antes do bebê receber alta da maternidade, proporciona a detecção precoce de hemoglobinopatias, como a anemia falciforme. Para os que não fizeram o teste do pezinho, existem o teste de afoiçamento e o teste da mancha, como exames de triagem, e a eletroforese de hemoglobina, como exame confirmatório.
Tratamento
Quando descoberta a doença, o bebê deve ter acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral. Nesse programa, os pacientes devem ser acompanhados por toda a vida por uma equipe com vários profissionais treinados no tratamento da anemia falciforme para orientar a família e o doente a descobrir rapidamente os sinais de gravidade da doença, a tratar adequadamente as crises e a praticar medidas para sua prevenção. A equipe é formada por médicos, enfermeiras, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, dentistas, etc. Além disso, as crianças devem ter seu crescimento e desenvolvimento acompanhados, como normalmente é feito com todas as outras crianças que não têm a doença.
Expectativa de vida
A ciência avançou muito no conhecimento da doença e de seu tratamento adequado. O tempo e a qualidade de vida das pessoas com a doença dependem: do diagnóstico feito pelo teste do pezinho, logo ao nascimento; do início da atenção integral; e do envolvimento da família com o conhecimento sobre a doença e a prática do tratamento proposto.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Leucemia

O que é?

A Leucemia  um conjunto de neoplasias malignas que atingem o sangue e possuem origem na medula óssea  .
Pode ser classificada em :  leucemia aguda é caracterizada pelo crescimento rápido de células imaturas do sangue. O tratamento deve ser imediato pela rápida progressão e acumulo de células malignas que invadem a circulação periférica e outros órgãos. Geralmente acomete em crianças, adultos e jovens.
leucemia crônica é caracterizada pelo aumento de células maduras mas anormais. Sua progressão pode demorar de meses a anos. Geralmente acomete pessoas mais velhas.

Causas
Não existe uma causa única para todos os tipos de leucemias. Cada tipo de leucemia possui sua própria causa. Suspeita-se de ser causada por fatores diversos, dentre eles: herança genética, desencadeamento após contaminação por certos tipos de vírus, radiação, poluição, tratamento quimioterápico entre outros. Algumas vezes, pensa-se muito a respeito da baixa imunidade (onde células podem destruir células cancerígenas)ou alguma falha no sistema imunológico que fizesse com que alguma célula anormal não fosse destruída e se reproduzisse, dando início ao câncer. Não se pode determinar de forma exata como a leucemia se desencadeia em um indivíduo específico, mas é possível verificar através de seu próprio histórico a possível causa.

Sintomas
As manifestações clínicas da leucemia são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas (blásticas) na medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalaslinfonodos (ínguas), pelebaçorinssistema nervoso central (SNC) e outros. A proliferação rápida das células leucêmicas faz com que estas vão ocupando cada vez mais a medula óssea, não deixando mais as células normais (hemácias, leucócitos e plaquetas) se reproduzirem normalmente e saírem da medula óssea, causando sintomas diferentes a cada tipo da doença, tais como:
 Síndrome anêmica: aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea.    
  •  Sonolência
  •  Cansaço;
  •   Irritabilidade e fraqueza;
  •   Pouca fome, consequentemente, emagrecimento;
  •   Palpitações;
  •   Dores de cabeça;
  •   Tonturas;
  •   Desmaios;
  •   Queda de Cabelos;
  •   Em casos mais graves, palidez.

  Síndrome trombocitopênica (hemorragias): aparecem pela redução de plaquetas que são de grande importância para a coagulação do sangue, pois evitam os sangramentos. 
  •    Hematomas (manchas roxas) grandes que aparecem sem trauma algum; Hematomas (manchas roxas) que aparecem e reaparecem, sucessivamente, após pequeno trauma;
  •       Petéquias (pequenas pintinhas vermelhas de sangue que aparecem na pele);
  •          Petéquias dentro da boca;
  •           Epistaxe;
  •          Sangramento gengival;
  •          Menstruação excessiva;
  •         Algumas vezes, sangue nas fezes;

  • Síndrome leucopênica (mais neutropênica):aparecem pela diminuição de leucócitos normais, principalmente os neutrófilos, que atuam na defesa do organismo contra infecções.

  •       Infecções freqüentes;
  •      Língua dolorida, machucada;
  •     Aftas, machucados frequentes que aparecem e reaparecem dentro da boca ou no lábio;
  •      Febre;
  •     Algumas vezes, suor excessivo durante a noite e gânglios linfáticos saltados;
  •   Esplenomegalia e/ou Hepatomegalia (sensação de barriga cheia, lotada).

Ocasionalmente, também pode ocorrer:
 Infiltração das células leucemias nos órgãos, tecidos e ossos causando:
  •      Dor nos ossos;
  •      Dor no esterno;
  •      Dor nas articulações;
  •      Problemas nos órgãos.

Esses sintomas geralmente aparecem em "tríade", ou seja, pelo menos, um sintoma de cada síndrome (anemia, plaquetopenia, leucopenia). Por exemplo, uma pessoa pode apresentar sonolência, manchas roxas e febre. Porém, existem casos raros em que a pessoa apresenta apenas uma anemia normocítica de difícil tratamento.
Diagnóstico  
 Hemograma: ao fazer um exame de rotina, pode-se notar um hemograma anormal sugestivo de leucemia com presença de células imaturas ou uma proliferação excessiva de células aparentemente maduras. O hemograma não serve para classificar a leucemia, mas geralmente é o primeiro exame a ser notado alguma alteração. Também se verifica se há presença de anemia e trombocitopenia.
Mielograma: É um exame de grande importância para o diagnóstico, através da análise da morfologia das células e com o uso de provas citoquímicas. O mielograma é usado também para a avaliação da resposta ao tratamento, indicando se, morfologicamente, essas células leucêmicas foram erradicadas da medula óssea (remissão completa medular). Esse exame é feito sob anestesia local e consiste na aspiração da medula óssea seguida da confecção de esfregaços em lâminas de vidro, para exame ao microscópio. Os locais preferidos para a aspiração são a parte posterior do osso ilíaco (bacia) e o esterno (parte superior do peito). Durante o tratamento são feitos vários mielogramas.
Citometria de fluxo: Pesquisa alguns marcadores de superfície das células imaturas. No caso de uma leucemia linfóide aguda é possível saber se a proliferação é de linfócito T ou B.

Tratamento
Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.
Cateter Venoso Central: Como o tratamento da leucemia aguda pode alcançar até três anos de duração e requer repetidas transfusões e internações, recomenda-se a implantação de um cateter de longa permanência em uma veia profunda, para facilitar a aplicação de medicamentos e derivados sanguíneos além das frequentes coletas de sangue para exames, evitando com isso punções venosas repetidas e dolorosas.
Transfusões: Durante o tratamento, principalmente na fase inicial, os pacientes recebem, quase diariamente, transfusões de hemácias e de plaquetas, enquanto a medula óssea não recuperar a hematopoese (produção e maturação das células do sangue) normal.
 

Conheça mais sobre a doença: